A capoeira, trazida pelos negros nos tempos da
colonização portuguesa, pode ser vista como uma dança, um esporte ou mesmo um
jogo. Este movimento cultural, muitas vezes confundido como um esporte
violento, nos remete a pensar. Porque os escravos que dramatizavam a capoeira,
tinham um respeito sobre os demais? Logo, chegamos a conclusão que este esporte
que vem ganhando espaço, nos traz benefícios como: aprender a respeitar o
próximo, fazermos novas amizades e sermos companheiros, além de promover a
inclusão de pessoas com deficiência, como é o caso do aluno da escola Lucas
Azevedo.
O
professor de Educação Física da EEFM Furtunato Severiano da Costa, Renato
Marculino, com o intuito de desmistificar o conceito de que a capoeira é um esporte violento, passou
três semanas focando esse assunto. Na primeira semana os alunos assistiram um
vídeo sobre a importância da capoeira no âmbito social, educacional, histórico
e sociológico. Na segunda semana, foi a vez de um filme intitulado “Besouro”. E
para finalizar, na terceira semana, um grupo de capoeira local, conhecido com Filhos da Regional, foi convidado a se apresentar
para os alunos do 1° A, sob o comando do Mestre Tibel.
Foi
uma experiência que teve um resultado satisfatório e que nos deixa a seguinte
lição: “ A arte deve ser mostrada aos que
mostram a perfeição de um gesto, em sua nobreza. Amar e respeitar uma arte é
primeiramente ter a humildade para aceitar que somos seres não perfeitos”.
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